quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Amor de filha...




O casal Wilson Roberto Tafner, de 68 anos, dono de uma firma de representações, e Tereza Maria Nogueira Cobra, de 60 anos, advogada , foram assassinados a facadas, no dia 2 de outubro de 2010, em casa, em um bairro nobre de Alphaville, São Paulo.
Duas semanas depois, a advogada Roberta Tafner, de 29 anos,filha do casal, foi presa juntamente com o marido,Willian Souza, de 33 anos, suspeita de planejar o crime.
Segundo o delegado, a motivação do crime seria patrimonial.
O casal tinha bens, imóveis e um seguro de vida de R$ 1 milhão que beneficiaria Roberta.
Pouco antes do crime, Roberta e a mãe haviam brigado por conta do desaparecimento de dinheiro do escritório onde trabalhavam e estavam sem se falar. A filha teria começado então a pedir 30% das empresas do pai.
Depois da chegada da polícia e antes da realização da perícia, a cena do crime foi alterada, de acordo com o delegado. A informação é baseada em fotos feitas por policiais. “Willian e Roberta determinaram que os empregados lavassem o local e ateassem fogo nos objetos com sangue”, disse o delegado.
O casal está preso aguardando julgamento.
Quantos milhões vale a vida de seus pais? Há dinheiro no mundo que pague o amor de uma vida inteira dos pais?
Enquanto o dinheiro falar mais alto que o amor, muitos Robertos e Terezas perderão suas vidas de maneira hedionda.
É deprimente ver que o dinheiro fala mais alto do que o amor.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Dorinha Durval

O Globo
Na madrugada de 5 de outubro de 1980, no Rio de Janeiro, a atriz Dorinha Durval, 51 anos, após uma briga, matou o marido com quem estava casada há 6 anos, o cineasta Paulo Sérgio Garcia Alcântara, 16 anos mais novo que ela.
Em declaração a polícia, Dorinha disse que a discussão  começou no quarto, quando, ao procurá- lo sexualmente, foi repelida pelo marido, o que ocasionou a briga.
Segundo declaração da atriz, Paulo Sérgio, teria dito que Dorinha era uma velha e que só apreciava meninas de corpo rijo.
Dorinha disse que encararia um cirurgia plástica, mas Paulo Sérgio teria respondido: “Você não dá mais, nem com operação”. Dorinha contou que respondeu aos insultos dizendo ao marido que, quando ele precisava de dinheiro, era a ela a quem ele recorria. E, a partir daí, Paulo Sérgio a teria agredido, até que ela pegou o revólver e atirou. Ela o socorreu e o levou ao hospital, mas ele não resistiu.
Por sete votos a zero, Dorinha foi condenada a um ano e meio de prisão com sursis (suspensão condicional da pena).
Após a primeira condenação, Dorinha foi a júri novamente. Acabou condenada a seis anos de prisão em regime semi-aberto.
Aos 62 anos, ela passou a primeira noite na prisão e hoje, livre, é artista plástica.
Durante o julgamento, em 1983, sua vida foi exposta, como forma de atenuar o seu crime,
Aos 15 anos foi violentada, três anos depois, passou a se prostituir e sofreu um aborto.
Atriz da Rede Globo, casou-se com o ator e diretor Daniel Filho e foi abandonada por ele. 
A história de Dorinha Durval é muito triste, mas isso lhe dá o direito de tirar a vida de outro ser humano?
Como mulher, entendo e me solidarizo com uma mulher que sofre rejeição de um marido muito mais novo, que a humilha e se beneficia financeiramente de sua situação. 
Mas, não consigo entender como uma situação chega a esse ponto. 
Por que não colocá-lo para fora de sua casa?
A solução para resolver problemas conjugais é discutir, agredir e matar?
Com certeza, essa situação poderia ter sido resolvida de outra maneira.

sábado, 8 de agosto de 2015

Desespero, loucura ou tirania de uma mãe?

No dia 07 de março de 2014, a pediatra Elaine Moreira Munhoz, 56 anos, matou a tiros o filho Giuliano Munhoz Landini, estudante de medicina, e a namorada dele, Mariana Marques Rodella, ambos de 25 anos, e se suicidou, em sua residência, um apartamento de alto luxo em São Paulo.
Mariana dormia quando foi baleada embaixo do braço e no ouvido.
Giuliano tinha saído para passear com o cachorro e quando chegou, foi morto com três tiros.
Segundo a polícia, eles namoravam havia seis anos e a jovem fazia residência em medicina.
Depois de matar o casal de namorados, a pediatra foi para o quarto, se trancou e cometeu o suicídio com um tiro na boca.
Segundo a polícia, a médica estava insatisfeita com os resultados do filho na faculdade e com o seu possível casamento. E também passava por uma depressão.
É difícil acreditar que uma mãe, em sã consciência, cometa uma barbaridade dessa.
O porquê desse ato ninguém vai saber, já que não há sobreviventes para contar, mas esse, ou é um ato de muito desespero ou de muita tirania e egoísmo.
A nós, só resta o lamento por essas vidas que se foram, por dois jovens que tiveram a vida ceifadas no auge da juventude  e também por essa senhora, a quem só Deus pode perdoar o ato cometido.