quinta-feira, 21 de maio de 2015

Marcelo Vidal Leite Ribeiro

     
Esse foi um crime que me comoveu profundamente.
Primeiro, por ter um filho da idade da vítima e por isso, me colocar no lugar da mãe, que criou seu único filho para ver uma pessoa que convivia com eles tirar a vida dele na maior covardia.
Após 7 anos, finalmente a assassina Anny Moraes Viana, foi condenada pela morte de seu marido Marcelo Vidal Leite Ribeiro, a época, com 28 anos.
Em 15 de abril de 2008, Marcelo, estava indo jogar futebol, quando, ao estacionar o carro, foi abordado por dois indivíduos, que atiraram nele.
De início, pensou-se em assalto, mas as investigações mostraram que a "sofrida viúva" que tanto chorava no enterro, tinha sido a responsável pela contratação dos atiradores.
Aquela velha história de sempre: ele, quis se separar, já tinha outra e saiu de casa, ela não aceitava.
Como  ela era  gerente de banco, pagou a um correntista que estava em dificuldades financeiras para que arranjasse alguém para fazer o serviço.
Em depoimento, os " contratados"revelaram que receberam R$ 7.800 de Anny para executar Marcelo. A dupla disse ainda que Anny planejou a morte do marido após descobrir que ele tinha uma amante.
Mais uma vez a mesma pergunta: Isso é amor?
Até onde o nosso ego ferido nos dá o direito de passar por cima de tudo e todos e saírmos atropelando a todos por nos sentirmos feridos?
Ninguém quer nem gosta de ser trocado, mas isso nos dá o direito de tirar a vida do outro?
Será que só nós temos sentimentos?
E essa mãe, que ficou sem o seu único filho por causa do egoísmo de uma mulher dissimulada, fria e maquiavélica?
16 anos é muito pouco para essa criatura, que ainda vai sair jovem e, provavelmente, ainda vai cometer outros atos de egoísmo, só que com mais esperteza. Afinal, experiência serve para isso.
Enquanto as pessoas usarem em vão a palavra " amor", fugindo de seu significado real para um tradução de " é meu", " só eu tenho direito", " eu quero" e coisas desse tipo, muitos crimes de egoísmo serão cometidos travestidos de amor. E muitas mães e filhos ficarão órfãos.

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