sábado, 17 de setembro de 2016

ISSO É SER PAI?


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Na sexta feira, véspera do feriado de Tiradentes , no ano de 2009, o advogado e professor-doutor de Direito da USP (Universidade de São Paulo), Renato Ventura Ribeiro,39 anos, pegou seu filho, Luís Renato, de 5 anos, para passar o feriado com ele.

Os pais eram separados e o pai tinha autorização para ficar com o filho a cada 15 dias. 
O acordo era para que a criança fosse entregue no domingo,mas como tal não aconteceu, a mãe procurou a polícia. 

Após buscas pelo pai e pela criança, somente na quarta feira, ambos foram encontrados mortos com um tiro cada, pela faxineira do pai , no apartamento deste, na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo

Junto aos corpos, foi encontrada uma carta , onde o pai relata problemas de convivência da criança com a família da mãe e garante que no futuro, as datas comemorativas seriam de tristeza para o menino, e por isso, necessitava "abreviar-lhe o sofrimento".
 
Diz ainda que de todas as alternativas, essa foi a menos pior. E que pode ser resumida na maior demonstração de amor de um pai pelo filho.

Termina a carta dizendo:"Agora teremos liberdade, paz e poderei cuidar bem do meu filho."

Não consigo entender esse amor, aliás, acho uma heresia chamar esse sentimento de amor.
 Entender esse ato para mim é impossível, mas só posso acreditar que esse homem tivesse enlouquecido.

 Que pai, em sã consciência, tira a vida de um filho, tentando protegê- lo? Essa pobre criança precisava ser protegida desse homem, que se intitulava pai.
Pai não é aquele que protege a vida de um filho? 
Aquele que tira a vida de um filho não se chama pai, acho que poderia ser chamado de assassino cruel e covarde, mas nunca de pai.


terça-feira, 21 de junho de 2016

O médico e o monstro


Bernardo Boldrin, 11 anos, foi morto por injeção letal e teve o corpo enterrado perto de um rio | Foto: Reprodução


O menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril de 2014,em Três Passos, Rio Grande do Sul. De acordo com seu pai, o médico  Leandro Bol­drini, ele teria ido a uma  cidade próxima, com a madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini, para comprar uma TV.
Na noite de segunda-feira, dia 14, o corpo do menino foi encontrado na zona rural do município de Frederico West­phalen, enterrado às margens de um rio, em um saco plástico. Segundo a Polícia, Bernardo foi dopado antes de ser morto com uma injeção letal. A polícia prendeu o pai, a madrasta e a assistente social Edelvânia Wirganovic.
Segundo  investigações da polícia,  Leandro Boldrini e a mu­lher atuaram como mentores do crime e na ocultação do cadáver. Além de planejar uma história fictícia acerca do desaparecimento do garoto para se livrar da acusação.
 O  médico teria receitado Midazolam, um forte sedativo que se aplicado em grandes doses pode causar inconsciência, para que Graciele e Edelvânia, o aplicassem na criança..
Mais de 100 pessoas foram ouvidas em depoimento e confirmaram o descaso do pai e da madrasta com Bernardo.
A criança atrapalharia a relação do casal, que tinha um bebê. Constantes brigas aconteceriam na casa da família e a criança seria constantemente ameaçada de morte.
O garoto gostava de dormir na casa de amigos, não gostava de ficar em casa. Tinha dificuldades de aprendizado e escolhia como tema dos trabalhos escolares a família de amigos e até a secretária da clínica do pai. Em casa, ele era proibido de usar a piscina, de brincar com a irmã mais nova, de mencionar a mãe falecida. Não tinha janta, nem levava lanche para a escola. Ainda em 2014 chegou a pedir ao juiz para mudar de família.
E mesmo assim, essa criança ficou a mercê do pai e da madrasta.O mais cruel é que a avó materna queria ter a guarda da pobre criança, mas ela foi dada ao pai, que não abria mão da guarda. Não por amor a criança, mas pelo fato da pobre criança ser herdeira de uma quantia relevante.
É difícil e triste de acreditar que uma pessoa instruída, de posses, que alardeava seu amor ao filho, compactue com o mau trato e a morte do próprio filho. Pai não é aquele que defende e protege os filhos com seu amor incondicional? Esse senhor de pai não tem nada, mas de monstro, tem tudo. Ele só esqueceu de que o que aqui se faz, aqui se paga.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Assassinato em família

  Andreia Rosângela Rodrigues, 37 anos, era casada com o sargento da Aeronáutica Andrei Bratkowski Thies, 35,  desde 2000.
Gaúchos, os dois foram morar em Natal, junto aos pais dele.
No dia 22 de agosto de 2007, o marido deu queixa do desaparecimento da esposa.
Um mês após o desaparecimento de Andreia, o delegado prendeu Andrei Thies como principal suspeito no sumiço da esposa.
O marido negava ter matado a esposa. O corpo não havia sido localizado.
 Após quatro meses de investigações, a polícia escava o quintal da casa onde Andrei morava com os pais e encontra os restos mortais de Andreia.
Andreia foi assassinada no dia 22 de agosto de 2007, após dizer ao marido que iria sair de casa com a filha de um ano.
Em diversos depoimentos, testemunhas relataram os desentendimentos dela com a sogra e o sogro e, inclusive, brigas e agressões. Isso teria motivado Andreia a querer voltar para o Rio Grande do Sul, onde moravam seus familiares. No entanto, Andrei não permitiu e teria matado a companheira. Depois disso, o acusado teria colocado o corpo dela na geladeira e, na sequência, enterrado no quintal da casa dos pais, em Ponta Negra.
O crime teria sido executado pelo marido e o sogro de Andreia . A sogra, teria arquitetado o crime.
Todos foram condenados. Andrei a 18 , e seus pais, a 19 anos.
Da para enteder uma atitude dessa? Tem que ter uma mente doentia ou muito ódio para uma família inteira matar a esposa e a mãe da sua neta.
De amor, essa história não tem nada. Não há amor pela esposa, pela filha ou neta. Há somente um egoísmo imensurável.