Na sexta feira, véspera do feriado de Tiradentes , no ano de 2009, o advogado e professor-doutor de Direito da USP (Universidade de São Paulo), Renato Ventura Ribeiro,39 anos, pegou seu filho, Luís Renato, de 5 anos, para passar o feriado com ele.
Os pais eram separados e o pai tinha autorização para ficar com o filho a cada 15 dias.
O acordo era para que a criança fosse entregue no domingo,mas como tal não aconteceu, a mãe procurou a polícia.
Após buscas pelo pai e pela criança, somente na quarta feira, ambos foram encontrados mortos com um tiro cada, pela faxineira do pai , no apartamento deste, na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo
Junto aos corpos, foi encontrada uma carta , onde o pai relata problemas de convivência da criança com a família da mãe e garante que no futuro, as datas comemorativas seriam de tristeza para o menino, e por isso, necessitava "abreviar-lhe o sofrimento".
Junto aos corpos, foi encontrada uma carta , onde o pai relata problemas de convivência da criança com a família da mãe e garante que no futuro, as datas comemorativas seriam de tristeza para o menino, e por isso, necessitava "abreviar-lhe o sofrimento".
Diz ainda que de todas as alternativas, essa foi a menos pior. E que pode ser resumida na maior demonstração de amor de um pai pelo filho.
Termina a carta dizendo:"Agora teremos liberdade, paz e poderei cuidar bem do meu filho."
Não consigo entender esse amor, aliás, acho uma heresia chamar esse sentimento de amor.
Entender esse ato para mim é impossível, mas só posso acreditar que esse homem tivesse enlouquecido.
Que pai, em sã consciência, tira a vida de um filho, tentando protegê- lo? Essa pobre criança precisava ser protegida desse homem, que se intitulava pai.
Pai não é aquele que protege a vida de um filho?
Aquele que tira a vida de um filho não se chama pai, acho que poderia ser chamado de assassino cruel e covarde, mas nunca de pai.