sábado, 30 de maio de 2015

Vítima ou Assassino?

                            A vítima, durante um banho de cachoeira
Suelen de Souza Sales, de 26 anos, grávida de seis meses do primeiro filho, foi encontrada morta, em casa,estrangulada com o fio do computador, no dia 7 de abril de 2014.
O marido saiu de casa para trabalhar as 7 horas da manhã e as 9 horas a sogra foi até a casa da vítima, encontrou a porta encostada e a nora morta.
Rodrigo Folly Cuzzuol, de 34 anos,marido da vítima, chorou e se desesperou pela morte da mulher e do filho, mas dias depois, as investigações descobriram que ele tinha uma amante, Flávia da Silva Ramos, de 33 anos.
No decorrer das investigações, Flávia confessou o crime, e o marido, indignado, a chamava de prostituta e maldizia o dia em que a tinha conhecido.
A família da vítima, que o conhecia desde criança, se solidarizou com sua dor, achando que mesmo tendo cometido um deslize conjugal, não tinha participação no crime.
Dias depois, a amante o acusou de ser o mandante do crime.
A amante revelou que matou a Suelen com ajuda de outras pessoas e que o Rodrigo teria planejado  a morte da esposa. Era desejo dele ficar com a Flávia, mas  precisava que alguém cometesse o crime.
De acordo com o delegado, Flávia disse que o Rodrigo, além de planejar toda a ação, teria deixado a porta da casa aberta para que ela pudesse entrar com os comparsas sem que chamasse a atenção da vítima.
Durante as últimas declarações dadas à policia o viúvo de Suelen negou que tivesse alguma participação no crime e apontou a amante como a principal suspeita.
Ele acusa a amante, a amante o acusa. Mas nessa triste história, duas pessoas inocentes perderam a vida.
Se ele realmente foi o mandante ainda não ficou provado, mas a amante diz que sim. Ele diz que não.
Ela pode acusá-lo por raiva, mas também pode ser verdade, talvez nunca saibamos, o que sabemos é que os justos pagaram pelos pecadores.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Daniela Perez


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Em 1992 a atriz Daniella Perez interpretava, na novela De Corpo e Alma, de autoria de sua mãe Glória Perez, a personagem Yasmin, par romântico do personagem Bira, vivido pelo ator Guilherme de Pádua.
No dia 29 de dezembro, acorda-se com a manchete, em todos os jornais, que Daniella Perez,23 anos, tinha sido encontrada morta em um local ermo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Primeiramente todos pensaram em assalto. Foi uma comoção nacional.
O corpo havia sido descoberto porque o advogado Hugo da Silveira, que passava pelo local do crime, achou estranho dois carros parados num local ermo e, pensando se tratar de um assalto, anotou as placas e ligou para a polícia.
Quando chegou ao local, a polícia só encontrou o Escort de Daniella. Vasculhando numa moita, encontraram o corpo, com 18 punhaladas.
Todo o meio artístico foi consolar a mãe e o marido da atriz, inclusive, a ator Guilherme de Pádua, 23 anos e sua mulher, Paula Thomaz, 19 anos.
No mesmo dia 29 de dezembro, a polícia prendeu Guilherme de Pádua.
Pela placa do carro, embora ele tivesse adulterado com fita isolante a letra M pela letra O, foi identificado o proprietário do carro.
Inicialmente ele negou a autoria do crime, mas no mesmo dia, encurralado pelas provas, acabou confessando.
 Numa conversa com os policiais, Paula chegou a confessar a participação no crime, mas em depoimento negou  o envolvimento. 
O delegado do caso chegou a ouvir um telefonema de Guilherme para Paula, em que ele dizia que iria segurar tudo sozinho. Assim a polícia também passou a suspeitar de Paula.
Guilherme e Paula ficaram presos definitivamente no dia 31 de dezembro.
Ambos reivindicaram o direito de só falar em juízo. Durante as audiências, trocavam carinhos e juras de amor, mas no julgamento, houve aquela famosa troca de acusações. Ambos foram condenados.
A criança nasceu durante a prisão da mãe, ficaram 7 anos presos, se divorciaram, e hoje, pasmem, têm a ficha limpíssima, como a de quem nunca cometeu nenhum crime.
Ela está casada com outro, faz faculdade no Rio, usa outro sobrenome e se recusa a dar entrevistas.
Ele casou com outra Paula, se separou, se diz evangélico e vive atrás da mídia, tentando dar entrevistas e publicar livros, ou seja, ainda quer lucrar com o crime que cometeu.
Para onde foi esse amor doentio, que fez com que dois jovens bonitos, com um belo futuro e uma criança a caminho, cometessem esse ato monstruoso que tirou a vida de uma linda e inocente garota que tinha toda a vida pela frente e deixou três mães carregando uma dor imensa por toda a eternidade?

domingo, 24 de maio de 2015

Amor a família ou ao dinheiro?

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No dia 27 de maio de 2003, o empresário Waldo de Carvalho Wunder, de 57 anos, matou a mulher e as duas filhas, enquanto elas dormiam, e depois se suicidou em uma maravilhosa cobertura de 500 metros quadrados na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. 
O empresário passava por dificuldades financeiras. 
Ele atirou cinco vezes contra a esposa de 48 anos, seis vezes contra uma filha e sete contra a outra, de 22 e 16 anos.
Segundo a polícia, foi um triplo homicídio seguido de suicídio.
A empregada da família informou que Wunder era uma pessoa calma e tinha bom relacionamento com a família e que o patrão vinha de dois negócios mal sucedidos.
De acordo com depoimentos de amigos do casal, Wunder vivia um drama particular. Sua situação financeira se deteriorava, mas ele e seus familiares não conseguiam abrir mão de um padrão elevadíssimo de consumo. 
Tentava viver como antes, o que era, além de um descompasso financeiro, uma farsa da qual não conseguiu se libertar. 
A família circulava na alta sociedade carioca e continuava comprando roupas de grife como se nada estivesse acontecendo. No armário, havia praticamente só roupas e bolsas caras.
A execução da família, seguida do suicídio, gerou um rastro de perplexidade tão grande quanto a própria violência usada pelo engenheiro para atingir o seu objetivo.
Depois desse trágico relato ficam as perguntas:
Isso é amor? A família? Acredito que seja ao dinheiro.
Se você acha que só pode viver em meio ao luxo, que sem dinheiro a vida não vale, então, me desculpe, mas você é muito sem valores humanos, só tem valor material. Você pode até ser rico, mas é muito pobre de espírito.
Que dinheiro paga , apesar de toda a luta e dificuldade,ver seus filhos se formarem, fazerem suas próprias conquistas?
Quem deu ao sr Waldo o direito de decidir pela família o que era melhor para ela?
Se você acha que o dinheiro é o que mais importa na vida, então, mais uma vez me desculpe, mas o erro está em você, que não aprendeu a ver as coisas boas da vida, como amor, carinho, solidariedade e respeito, que, por incrível que pareça, não custam nenhum dinheiro.

Triângulo amoroso em família



Quando a gente pensa que já viu de tudo, sempre aparece algo capaz de nos chocar mais ainda...
Em maio de 2013, no Paraná, Jéssica Carline Ananias da Costa, de 22 anos, mãe de uma menina de 4 anos,foi assassinada dentro de casa com 16 golpes de faca. Segundo seu marido, teria reagido a um assalto.
Com o andamento das investigações, o desfecho já esperado: o marido cometeu o crime. Até aí, infelizmente, isso já está virando rotina e não surpreende mais.
O choque está no fato de que, com a investigação, descobriu-se que a mãe da vítima, Célia Forti, de 48 anos, tinha um caso com o marido da filha, ou seja, com o genro, Bruno José da Costa, de 26 anos.
Segundo a polícia, o marido tinha a intenção de simular um latrocínio e dois homens foram chamados para levar o carro do casal, como em um assalto.
As investigações revelaram que a sogra ficou com a neta para que sua filha pudesse ser assassinada sem a presença da criança.
Segundo a polícia, a mãe/sogra assumiu manter um relacionamento com o genro, porém, negou que soubesse da intenção do amante em matar a filha.
Já o rapaz afirma que a sogra sabia que ele mataria a garota, também conforme a polícia.
A polícia informou que o assassinato foi premeditado, já que o homem deixou a filha na casa da sogra e alegou que viajaria ao Paraguai. 
A mulher está detida na Delegacia de Apucarana, e o rapaz também continua preso.
O advogado dessa criatura, que não pode ser chamada de mãe, informou que sua cliente manteve relacionamento amoroso com o genro porque era ameaçada. Segundo ela, o genro ameaçava romper com sua filha se ela não aceitasse ser sua amante.E ela só teria o caso para proteger a filha, a quem "amava" muito.
Ainda, segundo o advogado, a vítima descobriu o caso, e o genro teria cometido o crime sem o conhecimento da amante.
Esse é um dos crimes mais chocantes que já vi. 
É muito difícil para mim entender que filhos matem os pais, independentemente dos motivos, mas que pais matem filhos, para mim é IMPOSSÍVEL compreender, principalmente por questões passionais.
Não consigo entender uma mãe ter um caso com o genro, mas mesmo estranhando muito, posso "engolir", mas como uma mãe pode ter mais amor a um homem do que a um filho?
Como, além de querer disputar o homem com a filha, planeja matar a filha para ficar com o homem?
Não me venham dizer que essa mulher ama o homem ou quem quer que seja, porque se ela sabe o que é amor, é só por ela mesma.
Ela não pode ser chamada de mãe, de mulher, de pessoa, aliás, de nada, porque é isso que ela é: NADA
É um ser desprezível, que não vale o ar que respira.
Se ela viver 200 anos sofrendo, penando, passando fome, se humilhando e se contorcendo de dor, ainda é muito pouco para ela aprender a ser gente.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Marcelo Vidal Leite Ribeiro

     
Esse foi um crime que me comoveu profundamente.
Primeiro, por ter um filho da idade da vítima e por isso, me colocar no lugar da mãe, que criou seu único filho para ver uma pessoa que convivia com eles tirar a vida dele na maior covardia.
Após 7 anos, finalmente a assassina Anny Moraes Viana, foi condenada pela morte de seu marido Marcelo Vidal Leite Ribeiro, a época, com 28 anos.
Em 15 de abril de 2008, Marcelo, estava indo jogar futebol, quando, ao estacionar o carro, foi abordado por dois indivíduos, que atiraram nele.
De início, pensou-se em assalto, mas as investigações mostraram que a "sofrida viúva" que tanto chorava no enterro, tinha sido a responsável pela contratação dos atiradores.
Aquela velha história de sempre: ele, quis se separar, já tinha outra e saiu de casa, ela não aceitava.
Como  ela era  gerente de banco, pagou a um correntista que estava em dificuldades financeiras para que arranjasse alguém para fazer o serviço.
Em depoimento, os " contratados"revelaram que receberam R$ 7.800 de Anny para executar Marcelo. A dupla disse ainda que Anny planejou a morte do marido após descobrir que ele tinha uma amante.
Mais uma vez a mesma pergunta: Isso é amor?
Até onde o nosso ego ferido nos dá o direito de passar por cima de tudo e todos e saírmos atropelando a todos por nos sentirmos feridos?
Ninguém quer nem gosta de ser trocado, mas isso nos dá o direito de tirar a vida do outro?
Será que só nós temos sentimentos?
E essa mãe, que ficou sem o seu único filho por causa do egoísmo de uma mulher dissimulada, fria e maquiavélica?
16 anos é muito pouco para essa criatura, que ainda vai sair jovem e, provavelmente, ainda vai cometer outros atos de egoísmo, só que com mais esperteza. Afinal, experiência serve para isso.
Enquanto as pessoas usarem em vão a palavra " amor", fugindo de seu significado real para um tradução de " é meu", " só eu tenho direito", " eu quero" e coisas desse tipo, muitos crimes de egoísmo serão cometidos travestidos de amor. E muitas mães e filhos ficarão órfãos.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O caso Richthofen

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Suzane e Daniel conheceram-se em agosto de 1999 e logo começaram a namorar, mas não tinham o aval da família dela, que proibiu o relacionamento.
Afinal, o rapaz, além de ser usuário de drogas não estava no mesmo nível social que ela ( filha de uma abastada família). Provavelmente, não seria uma boa influência para a promissora jovem de 19 anos, estudante de direito.
Suzane e Daniel, ao invés de fazerem o que dois jovens normais e razoáveis fariam ( sair e irem viver seu amor as suas próprias custas), resolveram que tinham direito a tudo: a ficar juntos, a casa dos pais, ao dinheiro dos pais, a vida dos pais. Afinal, eles se "amavam" e os pais impediam esse amor.
Criaram então, um plano para simular um assalto e assassinar o casal Richthofen, assim ficariam com tudo que tinham direito, afinal, eles se "amavam".
No dia 31 de outubro de 2002, Suzane abriu a porta da mansão da família em um bairro nobre de São Paulo, para que Daniel e seu irmão pudessem entrar na casa e matar seus pais a marretadas.
O grande "amor" que fez com que esse crime hediondo acontecesse não durou muito.
Logo, ambos trocavam acusações.
Ele teria "seduzido e corrompido a pobre donzela".
Ela, seria uma pessoa fria e calculista que queria se livrar dos pais, ter liberdade e, claro, ficar com o dinheiro deles e teria convencido o " pobre e apaixonado rapaz" a executar o seu plano.
Nenhuma das alternativas foi aceita pela justiça, ambos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão.
Hoje, esse grande "amor", assim como os pais dela, não existe mais.
Ela, ainda presa, agora é casada com uma assassina e sequestradora de um adolescente.
Ele, no semi - aberto, está noivo da filha de uma agente penitenciária.
Fica a pergunta: quem não servia para quem?
A meu ver, ambos são monstruosos, egoístas, frios, sanguinários e nem de longe conhecem o significado da palavra AMOR.
Mas, acredito que ela ainda seja um pouco pior que ele, pois eram os pais DELA.

domingo, 17 de maio de 2015

Crimes de amor ou de egoísmo?

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Vocês já pararam para pensar em quantos crimes são cometidos em nome do "amor"?
Na verdade, acho que eu os chamaria de crimes de egoísmo.
E depois do crime, o que acontece com esse "amor" tão grande que leva a tirar a vida de outra pessoa?
Quantos desses grandes " amores" sobrevivem ao crime?
É disso que vamos falar nesse blog,  No "amor" após o crime.
Rio de Janeiro - Maio de 2013
Com a justificativa de querer mais liberdade com o namorado, uma jovem ( ou seria um monstro?) de 17 anos matou a mãe de 43 anos, Adriana Rocha de Moura Machado.
Lutadora de muay thai, a adolescente aproveitou o sono da mãe para deixá-la inconsciente com um golpe de estrangulamento conhecido como “mata-leão”.
Segundo a polícia, ainda no quarto e com a ajuda do namorado, Daniel Duarte Peixoto, de 20 anos, usou um saco plástico para asfixiá-la até a morte.
Em seguida, foram a um posto de gasolina, compraram um galão de álcool, colocaram o corpo no carro do rapaz e, num terreno baldio,  atearam fogo ao corpo de Adriana.
No dia seguinte, a infame jovem foi a delegacia registrar o desaparecimento da mãe.
Chegou a pegar R$ 60,00 emprestados com colegas de trabalho da mãe para procurá-la em hospitais.
Ao longo das investigações, os dois acabaram confessando o crime.
A adolescente contou que a mãe havia proibido Daniel de entrar em sua casa, pois não teria gostado de o rapaz ter rasgado, por ciúmes, uma foto da jovem com um parente. E então, ela teve a ideia de matar a mãe. Simples assim!
Sem contar, que a mãe tinha um seguro de R$15.000,00 e a filha era a beneficiária.
 Ou seja:fica com o namorado, se livra da mãe e ainda leva uma graninha.
Na época dos depoimentos apareciam na delegacia de mãos dadas, agora trocam acusações, um culpando o outro.
E ainda não houve o julgamento. Imaginem quando houver!!!
Cadê esse amor que fez com que uma filha tirasse a vida de sua mãe?
Isso é amor? 
Não, isso é egoísmo, é achar que o mundo gira ao seu redor, que só você tem direitos e os outros só estão aí para lhe servir.
Esse amor perdura ante o castigo?
Não, o amor é pela própria pele.
 Cada um quer se fazer de vítima, se dizendo manipulado e influenciado pelo outro.
A meu ver, são dois monstros frios, egoístas,perversos, que não merecem ser chamados de "gente".