segunda-feira, 1 de junho de 2015

Déspota, Assassino e Cruel. Isso foi uma pessoa?


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O empresário Elk Alves da Silva, de 66 anos, e os três filhos foram encontrados mortos, a tiros, na noite de 18 se agosto de 2006 no apartamento onde moravam em Alphaville, condomínio fechado de alto padrão na Grande São Paulo.
A perícia concluiu que o pai cometeu suicídio depois de ter matado a tiros os três filhos: Elk Júnior, de 15 anos, Karoline, de 16 e Derek, de 5.
Elk estava separado da mãe das crianças, a costureira Maria de Fátima Diogo, de 41 anos, há oito meses e tinha ficado com a guarda das crianças por ter mais condições financeiras para criar os filhos.
No apartamento foi encontrada uma carta escrita por Elk que começa com a frase: "O desespero mudou minha vida", dizia que a mulher ficaria com o dinheiro, mas ele acabaria com a família e terminava dizendo: "Perdoem-me, mas preferi assim".
Segundo o delegado, Elk dopou os filhos antes de atirar neles. Todos foram baleados na cabeça.
No dia seguinte ao enterro, a mãe deu a seguinte entrevista:
Veja São Paulo – Por que você pediu uma oração ao homem que matou os seus filhos?
Maria de Fátima – Eu amava esse homem. Se eu tivesse amado menos, teria tirado as crianças dele. A verdade é que eu nunca tive amor-próprio. Se eu gostasse de mim não teria permitido que ele fizesse tudo o que fez comigo.
Veja São Paulo – Ele batia em você?
Maria de Fátima – A gente brigava muito. Houve ocasiões em que ele me bateu na cabeça, dizendo que assim não deixaria marcas. Mas as agressões eram mais psicológicas do que físicas. Ele falava que eu parecia um colchão amarrado no meio, que minha pele era manchada e que eu não tinha educação. Costumava dizer que, se eu arrumasse um homem, daria um dote para a pessoa.
Veja São Paulo – O que provocava as brigas?
Maria de Fátima – Tudo. Às vezes eram motivos banais. Ele andava deprimido e descontava na família.
Veja São Paulo – Mas mesmo em meio a tantos desentendimentos vocês tiveram mais um filho...
Maria de Fátima – Sim. A gente se separava e voltava. Nunca deixamos de conviver por causa das crianças. Quando contei que estava grávida do Dedé, ele falou que o filho não era dele e pediu que eu abortasse. Durante os nove meses de gravidez quem acariciou a minha barriga foi a Karoline. O Elk se recusava a tocar em mim.
Veja São Paulo – Nesse período de crise no casamento você namorou outras pessoas?
Maria de Fátima – Há três meses, depois que o Elk se esqueceu do meu aniversário e chegou em casa me pedindo dinheiro, eu resolvi dar um basta e insisti na separação. Aí comecei a me relacionar com um outro homem.
Veja São Paulo – O Elk foi um bom pai?
Maria de Fátima – Sim. Mas foi melhor para o Juninho do que para a Karol. Dava tudo o que ele queria, mas, se presenteava a menina, depois tomava o presente de volta. O Elk sempre tratou mal as mulheres. Quando brigava com a Karol, dizia que o destino dela estava traçado: ela viraria prostituta ou engravidaria de um homem qualquer.
Depois dessa entrevista, acho melhor me abster de qualquer comentário e guardar minhas opiniões para mim, afinal, essa mãe já está muito sofrida e vai continuar sofrendo pelo resto da sua vida pelas suas escolhas.

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