sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Ana de Assis

 
Setembro de 1890. Aos 15 anos,Ana Emília Solon Ribeiro, casa- se com o escritor Euclydes da Cunha, a época com 24 anos.
Ao longo do casamento, teve 4 filhos com Euclydes, que vivia viajando por longos períodos, cobrindo a campanha de Canudos ou explorando a Amazônia, o que resultou na obra  Os Sertões, deixando sua jovem esposa sozinha com os filhos.
Anna, se envolveu com Dilermando de Assis, um jovem cadete de 17 anos, amigo de seu filho adolescente.
Quando chegou de viagem, após 13 meses, encontrou a esposa grávida.Obrigou- a a não amamentar a criança, fazendo com que morresse de inanição.
Traição perdoada, juras de fidelidade e novamente Ana engravida, dando a luz a uma criança loura numa família de morenos.
Em meio a brigas e desconfianças, o casamento foi se arrastando até que Ana resolve sair de casa com seus filhos para a casa do seu amante, que vivia com seu jovem irmão Dinorah.
Em 15 de agosto de 1909, Euclydes invade , armado, a casa dos jovens, atirando em Dilermando e seu irmão.
Mesmo ferido, Dilermando atira e mata Euclydes.
Dinorah fica paraplégico.
Ana se casa com Dilermano e tem mais 5 filhos, abrindo mão dos filhos que teve com Euclydes, que não podiam viver com o assassino do pai.
Em 1916, Euclides da Cunha Filho, 21 anos, atira em Dilermando, que mesmo ferido, o mata.
Mesmo assim, Ana continua a seu lado.
Em 1926, Ana tem 54 anos e Dilermano, 38 e ele a troca por uma mulher mais jovem.
Separados, Ana vai morar com seus filhos em Paquetá, no Rio de Janeiro, e nunca mais viu o marido, até a hora de sua morte, em 1951, quando ele foi visitá-la. Dilermano também morre no mesmo ano.
Não sei se essa é uma história de um amor muito grande ou de um enorme egoísmo.
Os filhos Euclydes, tiveram todos trágicos destinos: 2 foram assassinados, 1 morreu aos 4 anos e o caçula, que viveu em orfanatos, longe da mãe, morreu aos 30 anos.
Os de Dilermano tiveram melhor sorte.



segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Dos gramados a penitenciária

O ex-goleiro Bruno Fernandes, condenado a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio

Em 4 de junho de 2010, Eliza Samudio, juntamente com seu filho de 4 meses, desaparece após ir ao encontro  do pai do seu filho, o goleiro do Flamengo Bruno.
Bruno, casado a época, conhece Eliza, segundo suas declarações, em uma festa de orgia , no início de 2009. A partir daí,  iniciam um caso. Em maio, Eliza anuncia que está grávida.
Em outubro, grávida de cinco meses, Eliza registra queixa contra Bruno, na Delegacia de Atendimento a Mulher, no Rio de Janeiro, por tentativa de sequestro, agressão e ameaça, quando amigos de Bruno queriam obrigá- la a tomar abortivos.
A  polícia pediu medidas protetivas,  que impediam o goleiro de se aproximar 300 metros de Eliza e de sua família.
Bruno passou a ser investigado criminalmente e Eliza foi para São Paulo e ficou na casa de uma amiga.
Em fevereiro de 2010 nasce o filho de Eliza. Bruno não reconhece a paternidade e  ela move um processo na Justiça para Bruno reconhecer a paternidade do filho e pagamento da pensão.
 No dia 4 de junho , Eliza, após receber uma ligação de Bruno propondo um acordo financeiro, segue para o sítio de Bruno, em  Esmeraldas, Minas Gerais. A partir daí,  não entra em contato com mais ninguém.
Nos dias 24 e 25 de junho, a polícia recebe denúncias de que Eliza teria sido agredida, morta e o corpo enterrado em um sítio em Minas Gerais.
No dia 26 de junho , o bebê é  encontrado pela policia  em Belo Horizonte.
Após  investigações,  são indiciados amigos, primos e o próprio Bruno,  além de sua ex mulher.
Em 7 de julho  foi pedida a prisão preventiva de Bruno e mais sete pessoas e  a internação do primo de Bruno, menor de idade.
Em novembro de 2012, inicia- se o julgamento. Todos são condenados. Todos negam o crime e até hoje o corpo não foi encontrado.
Acredito que esse não seja um crime de amor e sim, um crime que envolvia sexo, drogas e, principalmente dinheiro.
Não acredito que nessa história ninguém fosse inocente,nem mesmo a vitima, que se gabava por ser "Maria Chuteira", mas isso não dava a ninguém o direito de matá-la. Principalmente o assassino, que fez o filho nela porque quis.
Vitima e inocente nessa história, só mesmo o bebê. Triste sina dessa inocente criança.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

De cinderela a presidiária



No dia 19 de maio de 2012, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, um dos donos do grupo Yoki, foi assassinado  por sua esposa, Elize Araújo Kitano Matsunaga, 30 anos, que confessou tê-lo matado com um tiro na cabeça  e esquartejado  seu corpo.
Segundo depoimento da assassina, a motivação do crime foi a descoberta de uma relação extraconjugal do marido.
O casal chegou ao prédio onde morava, um triplex em São Paulo,  às 18h30  acompanhado da filha de um ano de idade, e da babá, que foi dispensada em seguida.
Por volta das 19h30min, Marcos desce até o térreo para buscar uma pizza, ele aparece nas imagens do prédio falando ao celular. Essa foi a última vez que foi visto vivo.
 No dia seguinte,  outra babá chega ao prédio. Elize desce por volta das 11h30min levando três mochilas e volta cerca de 12 horas depois, sem as mochilas.
Análises no apartamento mostraram que Marcos Kitano foi morto com um tiro na cabeça  e que seu corpo foi arrastado, dentro do apartamento, por 15 metros.
Segundo Elize, ela o esquartejou utilizando uma faca de 30cm no quarto da empregada,cerca de 12 horas depois do homicídio.
Durante o trajeto para abandonar o corpo, Elize foi parada pela Polícia Rodoviária Federal por estar com a documentação irregular. O corpo de Marcos se encontrava dentro das mochilas, que estavam no porta-malas do carro e não foram revistadas pelos agentes.
O corpo mutilado da vitima  foi encontrado dentro de sacos plásticos em Cotia, São Paulo.
 Elize era de uma família pobre de uma cidade do interior do Paraná, e foi criada pela mãe, empregada doméstica.
Aos 18 anos, se mudou para Curitiba, onde fez um curso técnico de enfermagem e passou a trabalhar em um hospital. Em seguida, se mudou para São Paulo, passou a trabalhar como prostituta, oferecendo seus serviços em um site de relaciomentos.
Marcos foi cliente de Elize,  enquanto  ainda era casado com sua primeira esposa. Se apaixonou por Elize, divorciou- se e casou com ela.
Em maio de 2012, Elize resolveu contratar um detetive particular por desconfiar que Marcos a estava traindo. Viajou para sua cidade natal  enquanto recebia as informações do detetive, que  fez imagens da traição do marido.Voltou no dia do crime.
Elize está presa, aguardando julgamento.
Essa é a típica história da Gata borralheira, mas que ao invés de virar cinderela, virou presidiária.
É difícil compreender que uma jovem bonita, que tinha uma vida difícil e passou a ter uma vida de princesa após o casamento, destrua a sua vida , a do marido, a da filha e a dos familiares de ambos, por um acesso de ciúmes.
Que amor é esse que passa por cima de tudos e todos ?
Não consigo entender isso como amor. Para mim, isso pode ter qualquer nome, menos amor.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Isabella Nardoni

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A  menina Isabella Nardoni, com cinco anos, foi encontrada ferida, no dia 29 de março de 2008, após ter sido jogada do sexto andar, no jardim do edifício London,em São Paulo, onde moravam seu pai, Alexandre Nardoni e sua madrasta, Ana Carolina Jatobá.
A menina chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu a caminho do hospital.
O pai de Isabella afirmou em depoimento que o apartamento foi assaltado e a menina teria sido jogada por um dos bandidos.
Segundo seu depoimento, ele  deixou a mulher e os dois filhos do casal no carro e subiu para colocar Isabella, que dormia, na cama.
Desceu então,  para ajudar a carregar as outras duas crianças e, ao voltar ao apartamento, viu a tela de proteção cortada e a filha caída no gramado em frente ao prédio.
Entre o momento de colocar a filha na cama e a volta ao quarto teriam passado entre 5 e 10 minutos.
No decorrer da investigação, ficou provado que a tela  foi cortada  com uma tesoura da casa, que havia marcas de sangue no quarto da criança e no carro. Além de pegadas na cama, próxima a janela, compatíveis com o tamanho e o calçado do pai.
O casal foi a julgamento, sendo ambos condenados, o pai a 31 e a madrasta a 26 anos.
Essa é uma história muito triste, na qual uma criança inocente pagou com a vida pelo ciúme descontrolado de uma mulher e o desespero de um marido tentando proteger sua esposa.
Não estou aqui defendendo nem o pai nem a madrasta, até porque, esse crime não tem defesa, mas acredito que a madrasta, por ciúmes da mãe da menina, tivesse uma relação difícil com a criança , e a tenha agredido violentamente, levando o casal a acreditar que ela tivesse morrido.
O pai, na ânsia de proteger a família e, acreditando que a filha estivesse morta, tentou encobrir o crime da mulher.
Triste decisão a sua.
Com sua atitude, ele não protegeu a mulher, mas desprotegeu três filhos inocentes, além de causar um sofrimento eterno a mãe da Isabela e aos pais dos todos os envolvidos.
Com certeza, isso não é amor.





sábado, 26 de setembro de 2015

O caso Pimenta Neves

A jornalista Sandra Gomide, assassinada pelo ex-namorado, Pimenta Neves (Foto: Reprodução)Pimenta Neves chega ao Fórum de Ibiúna para prestar depoimento um mês após o crime (Foto: Caio Guatelli/Folha Imagem/Digital)
Em 20 de agosto de 2000 em um haras na cidade de Ibiúna,São Paulo, a jornalista Sandra Gomide,32 anos foi assassinada pelo ex-namorado e também jornalista, Antonio Marcos Pimenta Neves, de 63 anos, diretor de redação do jornal O Estado de S. Paulo.
No dia do assassinato, o dono do haras contou a polícia que Pimenta Neves passou o dia no local, indo embora a tardinha. Na estrada, reconheceu o carro de Sandra chegando ao local e voltou, foi até a ex-namorada e tentou uma conversa.
Os dois discutiram, Pimenta pegou Sandra pelo braço e tentou empurrá-la para o carro. Ela conseguiu se desvencilhar e correu, quando foi atingida por um tiro no meio das costas. Sandra caiu , o criminoso se aproximou e deu um segundo tiro no ouvido esquerdo da vítima.
Quinze dias antes do crime, Pimenta Neves invadiu o apartamento de Sandra, agrediu-a com dois tapas e a ameaçou de morte. A jornalista registrou boletim de ocorrência e o inquérito foi instaurado.
O julgamento só aconteceu em 2006 e a sentença judicial, 19 anos,só foi aplicada onze anos após o assassinato.
Saiu livre do Fórum, com direito a recorrer da sentença em liberdade.
No mesmo ano, o Tribunal confirmou a condenação e reduziu a pena para 18 anos e ordenou a sua prisão. Porém, um mês depois, um ministro do STJ manteve a liminar que mantinha Pimenta em liberdade.
Em 2008, ao julgar um recurso de anulação do julgamento, o STJ manteve a condenação e reduziu a pena para 14 anos.
Somente em 2011, o assassino foi preso. Ficou 2 anos preso e em 2013 passou para o semi aberto, por bom comportamento.
É essa a nossa justiça. 
Para ir para a cadeia ele é velho e doente. Para namorar e matar uma jovem 30 anos mais nova, não.
Durante  o julgamento ficou comprovado o comportamento possessivo do criminoso.
Ameaçou a vítima várias vezes, a prejudicou profissionalmente, usando de sua influência para impedir que ela arrumasse outro emprego, invadiu sua casa, tomou todos os presentes que havia dado e por fim, a matou.
Será que tudo isso é pouco para essa criatura apodrecer na prisão?
É essa a nossa JUSTIÇA.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A HONRA DO MACHO ALFA













No dia 30 de março de 1981, o cantor e compositor Lindomar Castilho, 42 anos, invadiu uma casa noturna paulistana no início da madrugada e matou a tiros Eliane de Grammont, 26 anos, mãe de sua filha, com quem foi casado por cerca de dois anos e de quem estava judicialmente separado desde junho do ano anterior.
 Segundo Lindomar Castilho, Eliane tinha um caso com um primo do cantor, que também saiu ferido do episódio.

Após os tiros, o cantor entrou em luta corporal com Carlos Landall, primo que o artista trouxera de Goiás e com quem compusera várias músicas. Randall foi baleado no estômago. 
Também ferido, Lindomar foi dominado e amarrado com cordas e autuado em flagrante.
Em seu depoimento, o criminoso argumentou motivo passional, alegando legítima defesa da honra, devido ao envolvimento da ex-mulher com seu primo.
Condenado, ficou somente sete anos preso.
Sete anos é o que vale a vida de uma mulher livre, cujo ex macho alfa tem o direito de se sentir traído, mesmo separado, e de tirar a vida de uma jovem mãe, que deveria ter o direito de sair com quem quisesse.
Que país é esse? Que leis sã essas?

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Quando o promotor senta no banco dos réus

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No dia 4 de junho de 1998, Patrícia Aggio Longo, 27 anos e grávida de 7 meses, juntamente com seu marido,o promotor Igor Ferreira da Silva, 32 anos, retornavam para casa a noite, por uma estrada de terra em direção a um condomínio em Atibaia, a 64 km de São Paulo.
Segundo o marido, ele e a mulher foram abordados por um assaltante na entrada do condomínio.
O homem, armado, o teria obrigado a descer e seguiu com seu carro levando Patrícia, que mais tarde foi encontrada morta.
Igor foi condenado pela morte da mulher em 18 de abril de 2001, quando não compareceu ao julgamento. O ex-promotor sempre alegou inocência.
Condenado a 16 anos de prisão e a perda do cargo público, Igor ficou foragido por longos 8 anos e meio, até ser capturado em 2012.
Segundo a promotoria, o exame de DNA feito no bebê, acusou que ele não era o pai da criança e foram encontrados na casa do então promotor, cartuchos de balas iguais aos achados no carro em que Patrícia foi morta.
A defesa de Igor insiste que ele é inocente e que a polícia, por motivos não revelados, ignorou outras possíveis linhas de investigação.A família de Patrícia também não acredita em sua culpa, nem que ele não fosse o pai da criança.
Esse é um caso muito triste, em que não sabemos e nunca saberemos a verdade.Só a Patrícia e quem atirou sabem.
É triste ver a vida de um jovem casal promissor terminar assim.
Patrícia e o filho estão mortos. Igor, hoje preso, aos 49 anos, não é nem de longe a sombra do jovem brilhante  que foi.
Uma lástima.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Amor de filha...




O casal Wilson Roberto Tafner, de 68 anos, dono de uma firma de representações, e Tereza Maria Nogueira Cobra, de 60 anos, advogada , foram assassinados a facadas, no dia 2 de outubro de 2010, em casa, em um bairro nobre de Alphaville, São Paulo.
Duas semanas depois, a advogada Roberta Tafner, de 29 anos,filha do casal, foi presa juntamente com o marido,Willian Souza, de 33 anos, suspeita de planejar o crime.
Segundo o delegado, a motivação do crime seria patrimonial.
O casal tinha bens, imóveis e um seguro de vida de R$ 1 milhão que beneficiaria Roberta.
Pouco antes do crime, Roberta e a mãe haviam brigado por conta do desaparecimento de dinheiro do escritório onde trabalhavam e estavam sem se falar. A filha teria começado então a pedir 30% das empresas do pai.
Depois da chegada da polícia e antes da realização da perícia, a cena do crime foi alterada, de acordo com o delegado. A informação é baseada em fotos feitas por policiais. “Willian e Roberta determinaram que os empregados lavassem o local e ateassem fogo nos objetos com sangue”, disse o delegado.
O casal está preso aguardando julgamento.
Quantos milhões vale a vida de seus pais? Há dinheiro no mundo que pague o amor de uma vida inteira dos pais?
Enquanto o dinheiro falar mais alto que o amor, muitos Robertos e Terezas perderão suas vidas de maneira hedionda.
É deprimente ver que o dinheiro fala mais alto do que o amor.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Dorinha Durval

O Globo
Na madrugada de 5 de outubro de 1980, no Rio de Janeiro, a atriz Dorinha Durval, 51 anos, após uma briga, matou o marido com quem estava casada há 6 anos, o cineasta Paulo Sérgio Garcia Alcântara, 16 anos mais novo que ela.
Em declaração a polícia, Dorinha disse que a discussão  começou no quarto, quando, ao procurá- lo sexualmente, foi repelida pelo marido, o que ocasionou a briga.
Segundo declaração da atriz, Paulo Sérgio, teria dito que Dorinha era uma velha e que só apreciava meninas de corpo rijo.
Dorinha disse que encararia um cirurgia plástica, mas Paulo Sérgio teria respondido: “Você não dá mais, nem com operação”. Dorinha contou que respondeu aos insultos dizendo ao marido que, quando ele precisava de dinheiro, era a ela a quem ele recorria. E, a partir daí, Paulo Sérgio a teria agredido, até que ela pegou o revólver e atirou. Ela o socorreu e o levou ao hospital, mas ele não resistiu.
Por sete votos a zero, Dorinha foi condenada a um ano e meio de prisão com sursis (suspensão condicional da pena).
Após a primeira condenação, Dorinha foi a júri novamente. Acabou condenada a seis anos de prisão em regime semi-aberto.
Aos 62 anos, ela passou a primeira noite na prisão e hoje, livre, é artista plástica.
Durante o julgamento, em 1983, sua vida foi exposta, como forma de atenuar o seu crime,
Aos 15 anos foi violentada, três anos depois, passou a se prostituir e sofreu um aborto.
Atriz da Rede Globo, casou-se com o ator e diretor Daniel Filho e foi abandonada por ele. 
A história de Dorinha Durval é muito triste, mas isso lhe dá o direito de tirar a vida de outro ser humano?
Como mulher, entendo e me solidarizo com uma mulher que sofre rejeição de um marido muito mais novo, que a humilha e se beneficia financeiramente de sua situação. 
Mas, não consigo entender como uma situação chega a esse ponto. 
Por que não colocá-lo para fora de sua casa?
A solução para resolver problemas conjugais é discutir, agredir e matar?
Com certeza, essa situação poderia ter sido resolvida de outra maneira.

sábado, 8 de agosto de 2015

Desespero, loucura ou tirania de uma mãe?

No dia 07 de março de 2014, a pediatra Elaine Moreira Munhoz, 56 anos, matou a tiros o filho Giuliano Munhoz Landini, estudante de medicina, e a namorada dele, Mariana Marques Rodella, ambos de 25 anos, e se suicidou, em sua residência, um apartamento de alto luxo em São Paulo.
Mariana dormia quando foi baleada embaixo do braço e no ouvido.
Giuliano tinha saído para passear com o cachorro e quando chegou, foi morto com três tiros.
Segundo a polícia, eles namoravam havia seis anos e a jovem fazia residência em medicina.
Depois de matar o casal de namorados, a pediatra foi para o quarto, se trancou e cometeu o suicídio com um tiro na boca.
Segundo a polícia, a médica estava insatisfeita com os resultados do filho na faculdade e com o seu possível casamento. E também passava por uma depressão.
É difícil acreditar que uma mãe, em sã consciência, cometa uma barbaridade dessa.
O porquê desse ato ninguém vai saber, já que não há sobreviventes para contar, mas esse, ou é um ato de muito desespero ou de muita tirania e egoísmo.
A nós, só resta o lamento por essas vidas que se foram, por dois jovens que tiveram a vida ceifadas no auge da juventude  e também por essa senhora, a quem só Deus pode perdoar o ato cometido.

sábado, 27 de junho de 2015

A FERA DA PENHA

A FERA DA PENHA
                 
Neide Maria Lopes, 22 anos, conheceu Antônio Couto Araújo na estação de trem  em 1959 e iniciaram um relacionamento amoroso.
Algum tempo depois, Antônio confessa que é casado e rompe o relacionamento.
Para se vingar de Antônio, Neide se aproxima de sua esposa, Nilza, e da filha do casal Tânia, de 4 anos.
Após ganhar a confiança de Nilza, Neide resolveu agir e traçou seu plano diabólico.
Na tarde de 30 de junho de 1960, Neide se dirigiu a escola onde Tânia estudava, pegou a inocente criança, perambulou com  ela, levando-a ao parque e  dando -lhe sorvetes.
Ao cair da noite leva Tânia para um galpão desativado de um Matadouro no bairro da Penha  no Rio de Janeiro, atira na criança e incendeia seu corpo.
Durante as investigações, Antônio confessa a polícia que manteve um relacionamento extraconjugal com Neide durante seis meses, o que leva a polícia a detê-la para averiguações.
Pressionada, Neide confessa o crime.
A Fera da Penha, como ficou conhecida, foi condenada a 33 anos de prisão.Após 15 anos, a Fera foi solta em 1975. Está viva e livre até hoje.
Os pais de Tânia continuaram juntos ( santa mulher que conseguiu perdoar esse homem) e tiveram mais três filhos.
Que pessoa ruim é essa que desconta todas as suas frustrações em uma inocente e indefesa criança?
É indigna de ser chamada de pessoa. Fera é muito pouco para ela.
Deve estar viva até hoje para pagar todo o mal que fez.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Crime ou acidente?

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No dia 24 de janeiro de 2015, na BR-070, em Goiás, um trágico acidente matou um pai e seus  quatro filhos.
O que a princípio seria mais um terrível acidente de trânsito tem sido encarado pela polícia como um crime. 
Uma carta deixada por Marco Aurélio Almeida Santos, 48 anos, depois de buscar os quatro filhos - três meninos e uma menina - na casa da família da ex-mulher, tem colaborado para o registro do caso como sendo quatro homicídios e um suicídio. 
De acordo com as investigações, há indícios de que não se trata de um acidente, já que  Marco Aurélio deixou uma carta em um tom de despedida.
Segundo a polícia, o motorista do automóvel se separou há pouco tempo da mãe das crianças. 
Na carta, de quatro páginas, Marco Aurélio afirmou que ela não veria mais as crianças. 
"Samara, espero que quando você estiver lendo essa carta eu e os meus filhos já estejamos bem longe. Hoje é um grande dia, para mim e meus filhos. Estaremos buscando um lugar de paz onde não exista humilhação e covardia". 
O acidente aconteceu minutos depois de a família sair de casa. O carro em que os cinco estavam colidiu frontalmente contra uma carreta. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, Marco tentou fazer uma ultrapassagem, mas acabou batendo no veículo de carga. O carro ficou destruído. Todos os ocupantes do veículo morreram no local.
 Na última frase da carta entregue à ex-mulher, ele se despede. "Hoje 24-01-2015 será o último dia que você verá seus filhos e seu marido. Pode ficar com a casa em Vicente Pires e retornar a sua vida, mas com meus filhos você não viverá essa pouca vergonha."
É muito difícil acreditar que um pai, por vingança, tire a vida de seus próprios filhos. 
Que na ânsia de destruir a mulher quem o feriu, condene quatro inocentes a morte.
Que mundo é esse em que vivemos? 
Será que as pessoas nunca vão aprender a lidar com suas dores de uma maneira saudável?
Tem que ser muito egoísta e cruel para tirar a própria vida e a dos filhos para "punir" quem lhe magoou.

sábado, 20 de junho de 2015

O caso Lou



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Os crimes cometidos pelo engenheiro Wanderley Gonçalves Quintão e a estudante Maria de Lourdes Leite de Oliveira ficou conhecido como o Caso Van-Lou .
Em 20 de de novembro e 3 de dezembro de 1974, no Rio de Janeiro, o casal matou dois ex namorados de Maria de Lourdes.
Van e Lou pretendiam se casar, mas Wanderley estava atormentado com a "vida pregressa" de Lourdes, que incluía os ex-namorados Vantuil de Matos Lima e Almir da Silva Rodrigues.
 Em 1979, após longa investigação, o casal foi acusado pela morte dos dois homens. 
Os crimes aconteceram devido a um pacto  entre ela e Wanderley: antes de se casar, todos os  ex-amantes deveriam ser eliminados. 
Durante as investigações, Lou entregou à polícia um revólver que pertencia ao seu pai, um coronel do exército, que ela teria emprestado a Wanderley. 
O exame de balística confirmou que o revólver havia sido a arma dos crimes. 
Em 1979 o casal foi julgado, num julgamento que durou quatro dias. 
Lou foi condenada a 20 anos de prisão pelos dois crimes. 
Wanderley foi condenado a 18 anos, apenas pela morte de Wantuil. 
Ambos conseguiram liberdade condicional em 1982.
O grande "amor" sobreviveu ao julgamento? Estão juntos? 
Por uma crueldade e uma louca tentativa de apagar um passado em nome do amor, mataram dois jovens inocentes, de maneira covarde e traiçoeira.
Estão livres hoje, não pagaram pelos crimes que cometeram, mas não ficaram juntos.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

A justiça tarda, mas não falha

ReproduçãoReprodução
No dia 7 de novembro de 1970, Eduardo Gallo, procurador de justiça, suspeitando que sua mulher, a professora  Margot Proença, 37 anos, o estava traindo, marcou um encontro na residência do casal,  em Campinas ,convencendo-a a ficar a sós com ele para decidirem sobre a separação. 
Eram 16 horas quando ambos iniciaram uma discussão no interior do quarto do casal.
Sentindo-se traído e ultrajado,  o procurador desferiu onze facadas na esposa, matando-a na hora. 
Em seguida, deixou a residência dirigindo seu carro e levando a arma do crime. 
Ficou onze dias foragido e depois se apresentou à Polícia. Não foi preso.
No julgamento, foi absolvido.
Em 1989 Eduardo se suicidou.
O casal tinha dois filhos pequenos. A menina é hoje a atriz Maitê Proença.
Amor? Ciúmes?Posse? O que dá ao parceiro o direito de tirar a vida do outro por julgar ter sido traído?
Eduardo não foi punido pela justiça, mas parece que ele mesmo se puniu. Talvez não tenha conseguido conviver com a atrocidade do ato que cometeu por mais tempo do que já havia convivido.

sábado, 13 de junho de 2015

Amor de mãe?

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A professora Lia Gomes, 26 anos, foi sequestrada na manhã de 1 de agosto de 2006 por dois homens em um Kadett , quando ia para o trabalho em Vilar dos Teles, no Rio de Janeiro e assassinada em uma estrada do bairro em Queimados.
Momentos antes do crime, Emerson Reinaldo Viana, 32 anos, sargento da marinha e ex marido da vitima, havia ligado para o celular da professora. Mas, segundo contou à polícia, foi só para fazer uma declaração de amor, já que estavam reatando o relacionamento.
Durante todo o tempo em que esteve no enterro da ex-mulher, Emerson Viana foi vigiado por policiais. Chorou muito sobre o caixão e colocou um buquê de flores, antes de se despedir da professora e confessar seu amor pela última vez.
Os policiais se infiltraram entre as 200 pessoas que compareceram a cerimônia e o prenderam ao final do enterro.
Em mais de cinco horas de depoimento, Emerson negou ter executado ou encomendado o crime. Emerson foi levado sob escolta militar para a Base da Marinha para ser detido.
No dia seguinte a mãe de Emerson, Solange Reinaldo Viana, foi a delegacia e confessou ter encomendado a morte da nora, juntamente com uma ex namorada do filho que contratou o matador por R$1.000,00.
A mãe alegou que a ex nora fazia o filho infeliz e que confessou porque o filho tinha sido acusado do crime.
Solange Reinaldo Viana, 62 anos, foi julgada e absolvida, mas o resultado foi anulado porque o advogado de defesa de Solange não poderia ter participado do julgamento. Um novo julgamento será marcado.
Dá para entender que uma mãe queira o melhor para os filhos, que queira que ele seja feliz, mas como entender que uma mãe tire a vida de uma mulher que ela não julgue ser a ideal para o filho?
Quem deu a ela o poder de decidir sobre a vida e as escolhas do filho?
Mais uma vez a mesma pergunta: Isso é amor?
Mais uma vez a mesma resposta: Não
Isso é egoísmo, é autoritarismo, é ser controladora, ditadora, achar que suas opiniões prevalecem a de qualquer outro ser.
Quem ama quer que o outro seja feliz, principalmente, se esse outro é nosso filho.
Podemos aconselhar, conversar, apoiar, mas não podemos viver a vida e as dores dos filhos.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Amor ou Vingança?


                         
Em 4 dezembro de 2008, Humberto Campos de Magalhães, de 43 anos recebeu um telefonema do celular de seu filho caçula, de 17 anos, onde alguém dizia que o menino teria sofrido uma convulsão e forneceram o endereço onde ele poderia ser encontrado.
Desesperado, o pai sai a procura do filho, bate no endereço fornecido e não encontra o filho. Ao entrar no carro, um homem desce de uma moto e efetua dois disparos contra Humberto.
Humberto era alto executivo da Friboi, separado há quase um ano, dois filhos, vivia há cinco meses com uma nova companheira.
Inicialmente, as suspeitas recaíram sobre o filho caçula, já que a ligação havia partido do celular dele e ele não sabia explicar o destino do celular, além de não ter tido nenhum problema de saúde.No decorrer da investigação, chegou-se a Kairon Vaufer Alves, que estava de posse do celular utilizado para a emboscada.
Coincidentemente, Kairon é meio irmão de Giselma Carmem Campos Magalhães, ex mulher de Humberto. O irmão confessou o crime, mas acusou a irmã de ser a mandante.
Durante as investigações, descobriu- se que Humberto era mulherengo e Giselma muito ciumenta e possessiva.
É certo que Giselma casou - se com Humberto quando ele era pobre, que ela trabalhou muito para que ele pudesse estudar e crescer profissionalmente e que ele, apesar de dar a família todo o conforto material, a traía constantemente com mulheres mais jovens e bonitas.
Todas nós, mulheres, podemos entender o que é construir sonhos e planos com um homem, formar uma família e sentir a dor de ser trocada por garotas mais jovens. Mas isso justifica tirar a vida do outro?
Será que esse outro já não nos fez sofrer bastante ?Precisamos sofrer mais ainda ao carregarmos o fardo de uma morte? Em que a morte do outro alivia a nossa dor?
Será esse o caminho para a cura da dor ou para o sofrimento eterno?
A atitude de Giselma foi por amor? Claro que não. Foi por vingança e ódio, que são sentimentos bem próximos ao amor.
Em uma tacada só, Giselma conseguiu trazer sofrimentos eternos para ela, para os filhos, o irmão, os parentes do Humberto e ceifar a vida de um ser humano.
É claro que esse sentimento não pode ser chamado de amor.
Giselma foi condenada a 22 anos de prisão.
É tempo suficiente para se redimir de todo mal que causou?

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Déspota, Assassino e Cruel. Isso foi uma pessoa?


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O empresário Elk Alves da Silva, de 66 anos, e os três filhos foram encontrados mortos, a tiros, na noite de 18 se agosto de 2006 no apartamento onde moravam em Alphaville, condomínio fechado de alto padrão na Grande São Paulo.
A perícia concluiu que o pai cometeu suicídio depois de ter matado a tiros os três filhos: Elk Júnior, de 15 anos, Karoline, de 16 e Derek, de 5.
Elk estava separado da mãe das crianças, a costureira Maria de Fátima Diogo, de 41 anos, há oito meses e tinha ficado com a guarda das crianças por ter mais condições financeiras para criar os filhos.
No apartamento foi encontrada uma carta escrita por Elk que começa com a frase: "O desespero mudou minha vida", dizia que a mulher ficaria com o dinheiro, mas ele acabaria com a família e terminava dizendo: "Perdoem-me, mas preferi assim".
Segundo o delegado, Elk dopou os filhos antes de atirar neles. Todos foram baleados na cabeça.
No dia seguinte ao enterro, a mãe deu a seguinte entrevista:
Veja São Paulo – Por que você pediu uma oração ao homem que matou os seus filhos?
Maria de Fátima – Eu amava esse homem. Se eu tivesse amado menos, teria tirado as crianças dele. A verdade é que eu nunca tive amor-próprio. Se eu gostasse de mim não teria permitido que ele fizesse tudo o que fez comigo.
Veja São Paulo – Ele batia em você?
Maria de Fátima – A gente brigava muito. Houve ocasiões em que ele me bateu na cabeça, dizendo que assim não deixaria marcas. Mas as agressões eram mais psicológicas do que físicas. Ele falava que eu parecia um colchão amarrado no meio, que minha pele era manchada e que eu não tinha educação. Costumava dizer que, se eu arrumasse um homem, daria um dote para a pessoa.
Veja São Paulo – O que provocava as brigas?
Maria de Fátima – Tudo. Às vezes eram motivos banais. Ele andava deprimido e descontava na família.
Veja São Paulo – Mas mesmo em meio a tantos desentendimentos vocês tiveram mais um filho...
Maria de Fátima – Sim. A gente se separava e voltava. Nunca deixamos de conviver por causa das crianças. Quando contei que estava grávida do Dedé, ele falou que o filho não era dele e pediu que eu abortasse. Durante os nove meses de gravidez quem acariciou a minha barriga foi a Karoline. O Elk se recusava a tocar em mim.
Veja São Paulo – Nesse período de crise no casamento você namorou outras pessoas?
Maria de Fátima – Há três meses, depois que o Elk se esqueceu do meu aniversário e chegou em casa me pedindo dinheiro, eu resolvi dar um basta e insisti na separação. Aí comecei a me relacionar com um outro homem.
Veja São Paulo – O Elk foi um bom pai?
Maria de Fátima – Sim. Mas foi melhor para o Juninho do que para a Karol. Dava tudo o que ele queria, mas, se presenteava a menina, depois tomava o presente de volta. O Elk sempre tratou mal as mulheres. Quando brigava com a Karol, dizia que o destino dela estava traçado: ela viraria prostituta ou engravidaria de um homem qualquer.
Depois dessa entrevista, acho melhor me abster de qualquer comentário e guardar minhas opiniões para mim, afinal, essa mãe já está muito sofrida e vai continuar sofrendo pelo resto da sua vida pelas suas escolhas.

sábado, 30 de maio de 2015

Vítima ou Assassino?

                            A vítima, durante um banho de cachoeira
Suelen de Souza Sales, de 26 anos, grávida de seis meses do primeiro filho, foi encontrada morta, em casa,estrangulada com o fio do computador, no dia 7 de abril de 2014.
O marido saiu de casa para trabalhar as 7 horas da manhã e as 9 horas a sogra foi até a casa da vítima, encontrou a porta encostada e a nora morta.
Rodrigo Folly Cuzzuol, de 34 anos,marido da vítima, chorou e se desesperou pela morte da mulher e do filho, mas dias depois, as investigações descobriram que ele tinha uma amante, Flávia da Silva Ramos, de 33 anos.
No decorrer das investigações, Flávia confessou o crime, e o marido, indignado, a chamava de prostituta e maldizia o dia em que a tinha conhecido.
A família da vítima, que o conhecia desde criança, se solidarizou com sua dor, achando que mesmo tendo cometido um deslize conjugal, não tinha participação no crime.
Dias depois, a amante o acusou de ser o mandante do crime.
A amante revelou que matou a Suelen com ajuda de outras pessoas e que o Rodrigo teria planejado  a morte da esposa. Era desejo dele ficar com a Flávia, mas  precisava que alguém cometesse o crime.
De acordo com o delegado, Flávia disse que o Rodrigo, além de planejar toda a ação, teria deixado a porta da casa aberta para que ela pudesse entrar com os comparsas sem que chamasse a atenção da vítima.
Durante as últimas declarações dadas à policia o viúvo de Suelen negou que tivesse alguma participação no crime e apontou a amante como a principal suspeita.
Ele acusa a amante, a amante o acusa. Mas nessa triste história, duas pessoas inocentes perderam a vida.
Se ele realmente foi o mandante ainda não ficou provado, mas a amante diz que sim. Ele diz que não.
Ela pode acusá-lo por raiva, mas também pode ser verdade, talvez nunca saibamos, o que sabemos é que os justos pagaram pelos pecadores.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Daniela Perez


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Em 1992 a atriz Daniella Perez interpretava, na novela De Corpo e Alma, de autoria de sua mãe Glória Perez, a personagem Yasmin, par romântico do personagem Bira, vivido pelo ator Guilherme de Pádua.
No dia 29 de dezembro, acorda-se com a manchete, em todos os jornais, que Daniella Perez,23 anos, tinha sido encontrada morta em um local ermo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Primeiramente todos pensaram em assalto. Foi uma comoção nacional.
O corpo havia sido descoberto porque o advogado Hugo da Silveira, que passava pelo local do crime, achou estranho dois carros parados num local ermo e, pensando se tratar de um assalto, anotou as placas e ligou para a polícia.
Quando chegou ao local, a polícia só encontrou o Escort de Daniella. Vasculhando numa moita, encontraram o corpo, com 18 punhaladas.
Todo o meio artístico foi consolar a mãe e o marido da atriz, inclusive, a ator Guilherme de Pádua, 23 anos e sua mulher, Paula Thomaz, 19 anos.
No mesmo dia 29 de dezembro, a polícia prendeu Guilherme de Pádua.
Pela placa do carro, embora ele tivesse adulterado com fita isolante a letra M pela letra O, foi identificado o proprietário do carro.
Inicialmente ele negou a autoria do crime, mas no mesmo dia, encurralado pelas provas, acabou confessando.
 Numa conversa com os policiais, Paula chegou a confessar a participação no crime, mas em depoimento negou  o envolvimento. 
O delegado do caso chegou a ouvir um telefonema de Guilherme para Paula, em que ele dizia que iria segurar tudo sozinho. Assim a polícia também passou a suspeitar de Paula.
Guilherme e Paula ficaram presos definitivamente no dia 31 de dezembro.
Ambos reivindicaram o direito de só falar em juízo. Durante as audiências, trocavam carinhos e juras de amor, mas no julgamento, houve aquela famosa troca de acusações. Ambos foram condenados.
A criança nasceu durante a prisão da mãe, ficaram 7 anos presos, se divorciaram, e hoje, pasmem, têm a ficha limpíssima, como a de quem nunca cometeu nenhum crime.
Ela está casada com outro, faz faculdade no Rio, usa outro sobrenome e se recusa a dar entrevistas.
Ele casou com outra Paula, se separou, se diz evangélico e vive atrás da mídia, tentando dar entrevistas e publicar livros, ou seja, ainda quer lucrar com o crime que cometeu.
Para onde foi esse amor doentio, que fez com que dois jovens bonitos, com um belo futuro e uma criança a caminho, cometessem esse ato monstruoso que tirou a vida de uma linda e inocente garota que tinha toda a vida pela frente e deixou três mães carregando uma dor imensa por toda a eternidade?

domingo, 24 de maio de 2015

Amor a família ou ao dinheiro?

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No dia 27 de maio de 2003, o empresário Waldo de Carvalho Wunder, de 57 anos, matou a mulher e as duas filhas, enquanto elas dormiam, e depois se suicidou em uma maravilhosa cobertura de 500 metros quadrados na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. 
O empresário passava por dificuldades financeiras. 
Ele atirou cinco vezes contra a esposa de 48 anos, seis vezes contra uma filha e sete contra a outra, de 22 e 16 anos.
Segundo a polícia, foi um triplo homicídio seguido de suicídio.
A empregada da família informou que Wunder era uma pessoa calma e tinha bom relacionamento com a família e que o patrão vinha de dois negócios mal sucedidos.
De acordo com depoimentos de amigos do casal, Wunder vivia um drama particular. Sua situação financeira se deteriorava, mas ele e seus familiares não conseguiam abrir mão de um padrão elevadíssimo de consumo. 
Tentava viver como antes, o que era, além de um descompasso financeiro, uma farsa da qual não conseguiu se libertar. 
A família circulava na alta sociedade carioca e continuava comprando roupas de grife como se nada estivesse acontecendo. No armário, havia praticamente só roupas e bolsas caras.
A execução da família, seguida do suicídio, gerou um rastro de perplexidade tão grande quanto a própria violência usada pelo engenheiro para atingir o seu objetivo.
Depois desse trágico relato ficam as perguntas:
Isso é amor? A família? Acredito que seja ao dinheiro.
Se você acha que só pode viver em meio ao luxo, que sem dinheiro a vida não vale, então, me desculpe, mas você é muito sem valores humanos, só tem valor material. Você pode até ser rico, mas é muito pobre de espírito.
Que dinheiro paga , apesar de toda a luta e dificuldade,ver seus filhos se formarem, fazerem suas próprias conquistas?
Quem deu ao sr Waldo o direito de decidir pela família o que era melhor para ela?
Se você acha que o dinheiro é o que mais importa na vida, então, mais uma vez me desculpe, mas o erro está em você, que não aprendeu a ver as coisas boas da vida, como amor, carinho, solidariedade e respeito, que, por incrível que pareça, não custam nenhum dinheiro.

Triângulo amoroso em família



Quando a gente pensa que já viu de tudo, sempre aparece algo capaz de nos chocar mais ainda...
Em maio de 2013, no Paraná, Jéssica Carline Ananias da Costa, de 22 anos, mãe de uma menina de 4 anos,foi assassinada dentro de casa com 16 golpes de faca. Segundo seu marido, teria reagido a um assalto.
Com o andamento das investigações, o desfecho já esperado: o marido cometeu o crime. Até aí, infelizmente, isso já está virando rotina e não surpreende mais.
O choque está no fato de que, com a investigação, descobriu-se que a mãe da vítima, Célia Forti, de 48 anos, tinha um caso com o marido da filha, ou seja, com o genro, Bruno José da Costa, de 26 anos.
Segundo a polícia, o marido tinha a intenção de simular um latrocínio e dois homens foram chamados para levar o carro do casal, como em um assalto.
As investigações revelaram que a sogra ficou com a neta para que sua filha pudesse ser assassinada sem a presença da criança.
Segundo a polícia, a mãe/sogra assumiu manter um relacionamento com o genro, porém, negou que soubesse da intenção do amante em matar a filha.
Já o rapaz afirma que a sogra sabia que ele mataria a garota, também conforme a polícia.
A polícia informou que o assassinato foi premeditado, já que o homem deixou a filha na casa da sogra e alegou que viajaria ao Paraguai. 
A mulher está detida na Delegacia de Apucarana, e o rapaz também continua preso.
O advogado dessa criatura, que não pode ser chamada de mãe, informou que sua cliente manteve relacionamento amoroso com o genro porque era ameaçada. Segundo ela, o genro ameaçava romper com sua filha se ela não aceitasse ser sua amante.E ela só teria o caso para proteger a filha, a quem "amava" muito.
Ainda, segundo o advogado, a vítima descobriu o caso, e o genro teria cometido o crime sem o conhecimento da amante.
Esse é um dos crimes mais chocantes que já vi. 
É muito difícil para mim entender que filhos matem os pais, independentemente dos motivos, mas que pais matem filhos, para mim é IMPOSSÍVEL compreender, principalmente por questões passionais.
Não consigo entender uma mãe ter um caso com o genro, mas mesmo estranhando muito, posso "engolir", mas como uma mãe pode ter mais amor a um homem do que a um filho?
Como, além de querer disputar o homem com a filha, planeja matar a filha para ficar com o homem?
Não me venham dizer que essa mulher ama o homem ou quem quer que seja, porque se ela sabe o que é amor, é só por ela mesma.
Ela não pode ser chamada de mãe, de mulher, de pessoa, aliás, de nada, porque é isso que ela é: NADA
É um ser desprezível, que não vale o ar que respira.
Se ela viver 200 anos sofrendo, penando, passando fome, se humilhando e se contorcendo de dor, ainda é muito pouco para ela aprender a ser gente.